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É bem provável que você já tenha visto – ou clicado – em algum tipo de publicidade enganosa na internet. E não é à toa: no último trimestre deste ano, foram contabilizados 24,19 milhões de acessos a esse tipo de anúncio enganoso, de acordo com o Relatório da Segurança Digital divulgado pelo DFNDR Lab, laboratório de segurança especializado no combate ao cibercrime.
O número total de ciberataques cresceu 44% entre o segundo e terceiro trimestre de 2017. Dados mostram que links maliciosos já são 12 vezes mais usados em ataques do que malwares. Somente no terceiro trimestre, foram bloqueados 65,7 milhões de ataques por links maliciosos pelo DFNDR Security, enquanto no período anterior esse número era de 45,7 milhões. A publicidade enganosa corresponde a mais de 35% dessas detecções.
Mas afinal: o que é publicidade enganosa?
De acordo com a definição do Art 37 do Código de Defesa do Consumidor:
§ 1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
Contudo, falando de forma mais simples e no contexto digital, “publicidade enganosa são todas as páginas ou pop-ups com mensagens que enganam o usuário. Um exemplo bem comum é se deparar com mensagens que afirmam que o seu celular está infectado com vírus, induzindo a vítima a assinar serviços ou instalar aplicativos”, explica Emilio Simoni, Diretor do DFNDR Lab.
Veja como funciona a publicidade enganosa
Os hackers buscam ganhar dinheiro de forma ilegal criando anúncios que fingem ser propagandas reais de aplicativos e forçam as vítimas a instalarem esses apps. Assim, os criminosos recebem dinheiro pelas instalações sem que as empresas saibam.
Além disso, o anúncio enganoso pode estar em qualquer página ou site na internet e geralmente aparece em alguma área da tela do celular ou computador. A mensagem pode oferecer produtos milagrosos ou até afirmar que o seu aparelho está infectado com vírus, fazendo você baixar aplicativos, contratar serviços ou informar dados, como o login e senha de redes sociais, por exemplo.
“A publicidade enganosa é voltada para qualquer usuário, pois possui mensagens genéricas. Além disso, ela é fácil de ser criada e implantada em páginas na internet e por isso, o número de acessos a essas mensagens é tão alto”, completa Simoni.
Não caia em ciladas
• Desconfie de promessas milagrosas e mensagens alarmantes que apareçam em sites. A publicidade enganosa pode estar, inclusive, dentro de sites confiáveis, como de grandes lojas varejistas. Por isso, a atenção deve ser redobrada;
• Mantenha um antivírus instalado no celular, como o DFNDR Security, único aplicativo de segurança com proteção em tempo real contra ataques dentro de outros apps. Assim, sempre que receber um link malicioso, você será alertado para não acessá-lo;
• Fique de olho! Normalmente, as páginas dos anúncios enganosos não possuem no endereço da URL o símbolo de segurança;
• Na dúvida, verifique antes se o link é seguro. O DFNDR Lab possui uma área para análises de links e o resultado sai em poucos segundos. VOCÊ PODE VERIFICAR AQUI
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