Com a chegada de mais uma Black Friday, voltas as preocupações contra fraudes e erros. Uma das dúvidas mais comuns feitas entre os clientes é se o preço de promoção exibido nos anúncios realmente está com o desconto ou foi aumentado pela loja apenas para participar do evento.
Pensando nisso, um site que agrupa ofertas selecionadas da Black Friday, o Black-Friday.Sale, realizou uma pesquisa com base em dados dos últimos cinco anos. Para o alívio dos consumidores que costumam fazer compras na época, na maior parte das vezes os valores do desconto são justos.
A pesquisa foi feita utilizando dados do índice FIPE/Buscapé registrados não só na Black Friday, mas também no Dia das Mães e Natal, entre os anos de 2012 a 2016.
Maria Fernanda Antunes Junqueira, CEO do Global Saving Group, grupo responsável pelo Black-Friday.Sale, revela que o aumento de preços aconteceu em algumas situações, mas que o problema não deve ser algo a se preocupar.
"Nos anos em que houve o aumento de preços antes de eventos, 2013 e 2015, também houve forte alta da inflação, com o IPCA de, respectivamente, cerca de 6% e 11%. É natural que isso seja refletido nos preços do e-commerce de alguma forma", comenta a executiva.
Apesar dos resultados positivos, Junqueira diz reconhecer que algumas lojas são mal intencionadas, o que gerou, por exemplo, o surgimento do termo "Black Fraude". Ela comenta que esse tipo de prática vem sendo reduzido pela facilidade de registrar denúncias online. "Além disso, marcas sérias têm se preocupado cada vez mais com isso, pois não querer ter seu nome associado a fraudes e enganação", diz.
É importante estar atento aos preços da Black Friday sempre fazendo comparações de preços com outras lojas e ficar de olho listas oficiais sobre sites suspeitos. Para este ano, a expectativa é que o evento alcance uma renda de mais de R$ 2 bilhões, representando um aumento de 15% a 20% em relação ao ano passado.