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Hackers divulgam dados sensíveis do Presidente Michel Temer, ministros e banco de dados da JBS. CONFIRA!

by 06:28 0 comentários

O discurso da legião hacker inicia um novo manifesto da seguinte maneira: "Saudações, cidadão brasileiro. Nós somos Anonymous. Somos a voz daqueles que não tem voz", escreveram. "O senhor presidente da república Michel Temer será o principal alvo de nossas operações. Declaramos guerra a qualquer autoridade seja política ou não, que oprime a população. Não somos um movimento partidário, e qualquer governo, seja de direita ou esquerda, que por sua vez prejudica a grande maioria esquecida, nós estaremos aqui para lutar por eles".

Na manhã da última sexta-feira (19), a legião de hackers Anonymous, invadiu e liberou um banco de dados contendo informações sigilosas da JBS - empresa investigada na operação Lava Jato da Polícia Federal. Em documento postado online - você pode vê-lo aqui - o grupo afirma: 
"Aos trabalhadores dessas empresas, saibam que o problema nao e com voces. E sim com essa CORJA de ladroes, corruptos, filhos da puta que estao acabando com o nosso POVO e nosso PAIS..."


Além disso, na mensagem eles informam que possuem senhas e acessos monitorados, além de ter trocado algumas etiquetas da área de produção e criado usuários dentro do banco de dados da empresa.

Desta vez, o alvo foi o atual presidente da República, Michel Temer. Alem dele, o documento exposed  inclui nomes como Romero Jucá (PMDB), Gilberto Kassab (ministro de Ciência e Tecnologia, PSD), Raul Jungmann (ministro da Defesa, PPS), Henrique Meirelles (ministro da Fazenda, PSD), José Sarney Filho (ministro do Meio Ambiente, PV), José Serra (ministro das Relações Exteriores, PSDB), Alexandre de Moraes (ministro do Supremo Tribunal Federal, PSDB) e muitos outros.


Por meio de uma operação batizada #OpForaTemer, a Anonymous postou todos os dados sensíveis em um Ghostbin. Para acessar estes dados, é necessário inserir a seguinte senha: @!anon!@. Sobre os dados sensíveis, o documento postado mostra desde o nome completo, CPF, CNS, datas, parentesco até emails, números telefônicos, endereços residenciais e de trabalho, carro utilizado com placa e negócios (bens, ações e empresas).

"Nós não esquecemos, senhor presidente. Seu nome foi citado quarenta e três vezes na Operação Lava Jato. Nós não esquecemos toda sua articulação política para chegar a presidência. Nós estamos cientes de todas as barbáries escondidas por trás de seu governo e partido, que não luta pelo direito do povo, e sim governa em causa própria", escreveu a Anonymous, que finalizou: "As reformas propostas pelo seu governo são uma afronta aos direitos humanos, aos direitos trabalhistas do pobre, beneficiando somente o empregador e não o empregado. A reforma da previdência é uma afronta a população sofrida, e a lei da terceirização é uma afronta aos trabalhadores que por tanto tempo dedicam sua vida em busca de condições melhores para sobreviver".